quarta-feira, 18 de abril de 2012

Carl Sagan cantando depois de morto? Sim é possível!

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Ciência, este famigerado assunto onde leigos nem pretendem chegar e a maioria usufrui de todos os avanços desde a Idade Moderna, muitas vezes pela pedância de professores, não é um assunto muito palatável. Como estou estudando Ciência da Computação, é fácil ver como muitos assuntos científicos acabam desinteressando a maioria. Na minha turma por exemplo, entraram 40 e formou 10% da turma ano passado, ou seja,  ao longo do tempo há um desinteresse dos alunos e a velha pergunta escolar paira nestes: "Pra quê que eu vou usar isso?", sendo que muito do que 

Com o intuito de popularizar conceitos básicos de ciência e filosofia modernas, como mecânica quântica, evolução , ceticismo (além de ter até tem uma ode ao cérebro!), John Boswell pegou seu Mac e brincou um pouco no auto-tune com as vozes de grandes nomes da ciência como Neil Tyson deGrasse, Bill Nye (The Science Guy), Richard Feynman, Richard Dawkins, David Attenborough, Stephen Hawking e principalmente meu grande ídolo Carl Sagan, que empresta sua voz para algumas dessas músicas. Disso nasceu o Symphony of Science, um projeto supa-dupa, que abriu até minha mente para vários conceitos d.


"A Ciência é a poesia da realidade" 

O músico disponibiliza no site do projeto todas as músicas para download e explica um pouco mais o nascimento e desenvolvimento deste projeto. Vamos escutar mais algumas? E viva a ciência!



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quarta-feira, 11 de abril de 2012

O que é realidade aumentada? -- Parte 1

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Finalmente decidi o tema da minha monografia de conclusão do curso Ciência de Computação, que é a integração de realidade aumentada em aplicativos móveis. Para facilitar a minha própria visualização do que tenho que fazer e desenvolver textos mais concisos e claros sobre o assunto decidi fazer esta série de textos. A ideia da monografia é basicamente construir uma aplicação que possa mostrar e gravar pontos de interesse em uma base de dados, além de prover informações sobre estes e montar rotas, como um GPS, na tela do smartphone do usuário. Mas o que realmente é realidade aumentada? Irei dividir este tópico em três posts, uma introdução científica, usos da realidade aumentada e alguns aplicativos pré-existentes para smartphones que incluem realidade aumentada.

Aplicação que constrói objetos 3D através da interpretação de imagens 


Por definição, pode-se afirmar que realidade aumentada é a área em computação que engloba ao mundo real objetos virtuais e nutre o mundo real com informações extras através dessa virtualização. Essa visão é possível através da superposição de destes objetos no contexto real e isso não se restringe somente a este sentido, como por exemplo, englobar miniaturas virtuais de objetos reais na visualização de um aplicativo móvel, por exemplo. Essa área se aplica também aos outros sentidos, como tato, audição e olfato. Basicamente um sistema com realidade aumentada deve ter três características: 

a) combinar objetos reais e virtuais em um ambiente real
b) interagir em tempo real
c) organizar objetos reais e virtuais.

Ela teve início e é derivada de uma área bem maior de pesquisa e desenvolvimento em computação denominada ambientes virtuais, em inglês Virtual Environments (VE), que basicamente insere o usuário dentro de um contexto virtual gerado por sistemas computacionais. Um sistema embarcado em realidade aumentada deve funcionar como uma ponte entre um ambiente totalmente virtual e um ambiente real, dando a impressão que os objetos virtualizados coexistem com os objetos reais. Para tanto, o sistema deve prover informações do mundo real que não são detectadas diretamente e que ajudem o usuário a realizar tarefas de um modo mais simples e prático.

No próxima parte irei explicar algumas aplicações já existentes. Um abraço é até lá...
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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Copa do Mundo 2010 e o conceito bizarro de "World Music"

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Na busca por novos sons, e com a Copa do Mundo na África do Sul, fiquei procurando artistas sulafricanos que representassem o som da África. E me impressionei com o som e com a história desse pretoriano que descreve seu som como "African Folk", alguns classificam como "world music", mas eu me pergunto: se qualquer música for feita, por humanos é claro, ela não é do mundo, ela não é de todos nós?

Vusi Sidney Mahlasela Ka Zwane é um cantor e violonista sulafricano, como já dito, nascido em Pretória e é conhecido na África do Sul como "The Voice" e tem sete álbuns já gravados em sua carreira. Suas músicas, apesar de eu não conseguir entender algumas delas porque são em sotho, uma língua nativa de uma "etnia" nativa sulafricana, falam sobre a época do apartheid e as instâncias que caracterizaram esse momento na história sulafricana: lutas pela liberdade, além de abordar o perdão e reconciliação com os inimigos.

Sobre o disco, este é o sexto da carreira e conta com participações especiais de Ladysmith Black Mambazo, na música "Heaven in my Heart", Dave Matthews, na música "Sower of Words" e de Derek Trucks na música "Tibidi Waka". Além dessas faixas de participação, destaco "Thula Mama", "River Jordan" e "Jabula". BOA AUDIÇÃO e bom retorno às nossas raízes, afinal somos todos descendentes de africanos.



Track List

01. Jabula
02. Heaven in my Heart (part. Ladysmith Black Mambazo)
03. Moleko
04. Chamber of Justice (part. Xavier Rudd)
05. Tibidi Waka (part. Derek Trucks)
06. Everytime (part. Jem)
07. Sower of Words (part. Dave Matthews)
08. Ntombi Mbali
09. River Jordan
10. Song for Thandi
11. Mighty River
12. Thula Mama
13. Our Sand
14. Tonti
15. Susana
16. Pata Pata

River Jordan - Vusi Mahlasela


Thula Mama - Vusi Mahlasela

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Site Oficial: Vusi Mahlasela
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A nerdice traduzida em música... e ótima música!

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Como uma banda que tem 40 anos de estrada, com cerca de 20 álbuns de estúdio e influenciando bandas como Metallica, Smashing Pumpkins e até o próprio Gene Simmons do Kiss, pode passar tão desapercebida no universo do rock? Será por causa de suas letras complicadas, todas escritas por um baterista viciado em livros, e a temática sci-fi, romancista e filosófica? Ou será o som bem trabalhado e, em certos momentos extenso da banda? Ou será então que os integrantes da banda não são figuras caricatas, ou excêntricas em seus atos, muito pelo contrário, são bem intelectuais, beirando ao "nerdismo"? Enfim... pode-se citar vários motivos que a banda não conseguiu até hoje entrar no "Hall of Fame", mas nenhum pode explicar o sentimento que invade quando escuto este disco, dentre outros da banda.

Moving Pictures é o 7º e mais famoso álbum da banda canadense formada pelo vocalista, baixista e tecladista Geddy Lee, o guitarrista Alex Lifeson e o baterista e letrista Neil Peart.

A banda variou dentro de sua história desde o "progressivão" com os discos "2112" e "Hemispheres", até fases onde o teclado dominava o som da banda como "Grace Under Pressure". No entanto este álbum agregou justamente a metade desse caminho, a mistura de hard e prog impressiona. E porque este é o mais famoso álbum? Se você já assistiu MacGyver, escutou parte da primeira música do álbum, "Tom Sawyer" que mostra porque Neil Peart é considerado um dos melhores bateristas de todos os tempos do rock.

Além dela temos Red Barchetta,que é baseada em um conto canadense, a incrível e instrumental YYZ (que em um show no Brasil, no vídeo que segue, enlouqueceu a platéia de 60 mil pagantes no Maracanã), a ótima Limelight que é baseada na frustação da fama que Neil Peart recebeu por esta atrapalhar sua vida pessoal (voltando ao tópico do "nerdismo" hehe), a "profunda" The Camera Eye que capta a energia e humor de Nova York e Londres (depois que vi o intuito da letra, quando escuto o início da música, fico pensando em Nova York), Witch Hunt, que é a terceira música de uma série de músicas-capítulos que falavam sobre como as vidas serem guiadas pelo medo (com este capítulo falando sobre a manipulação das massas em benefício dos manipuladores, no caso fazendo alusão a caça às bruxas realizada nos EUA colonial, por exemplo), e a interessante Vital Signs que mostra as influências que o grupo tinha de reggae e música eletrônica, que ditaram os dois álbuns subsequentes.

É de se estranhar no início a voz de Geddy Lee, mas aos poucos pode perceber um encaixe das músicas com a voz estridente deste talentoso baixista. Como percebe-se pelo texto do post, recomendo todas as faixas. Aproveite a "nerdice do rock" com este ótimo power trio canadense e BOA AUDIÇÃO!



Track List

01. Tom Sawyer
02. Red Barchetta
03. YYZ
04. Limelight
05. The Camera Eye
06. Witch Hunt
07. Vital Signs

YYZ - Rush (in Rio)


Rush - Tom Sawyer


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Site Oficial: Rush
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segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

O que Porcupine Tree tem??

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Álbuns conceituais são uma vertente no rock iniciada com os Beatles em Sgt. Pepper Lonely Hearts Club Band, passando por Dark Side of the Moon, que acredito ser o melhor álbum de rock de todos os tempos, e virou uma máxima para algumas bandas de metal e rock progressivo. E para esta não é diferente.

Porcupine Tree é uma banda surgida em 1987 que mistura metal, rock progressivo e rock psicodélico. O projeto de Steven Wilson, o vocalista e criador da banda, e que aliás era um programador antes de fundar a banda, tirou o nome de um importante livro sobre fractais, Metamagical Themas de Douglas Hofstadter. A banda tem em sua carreira 15 álbuns, o mais recente lançado em 2009 com o título de "The Incident"

FEAR OF A BLANK PLANET é o álbum de número 9 da banda. Produzido em 2007, é um álbum conceitual porque trata da infância no século 21. Steven Wilson, compositordo álbum, baseou-se no livro Lunar Park de Bret Easton Ellis. Guardadas as devidas proporções e comparaçãoes, as letras (não tem como falar de uma sozinha pois o álbum é completamente conectado, não somente em letra mas em música também) lida com dois transtornos de desenvolvimento que afetam os adolescentes do século 21: o transtorno bipolar e transtorno de déficit de atenção, e também com outras tendências de comportamento comum em jovens como o escapismo através das prescrição de drogas, a alienação social causado pela tecnologia, e um sentimento de vazio pelo fluxo abismal de informações sobrecarregadas pelos meios de comunicação de massa.

Sobre as músicas, recomendo o álbum como um todo, não tem como escolher uma ou outra música, logo, bom download e BOA AUDIÇÃO!



Track List

01. Fear of a Blank Planet
02. My Ashes
03. Anesthetize
04. Sentimental
05. Way Out of Here
06. Sleep Together

Porcupine Tree - Fear of a Blank Planet


Porcupine Tree - Way Out of Here


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Site Oficial: Porcupine Tree
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Pop e Jazz se misturam? Com Jamie Cullum, sim!

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Uma das minha grandes surpresas, que deve ter até riscado meu HD de tanto ouví-lo repetidas vezes, do ano passado foi esse disco. Já faziam uns quatro ou cinco anos desde seu último álbum, "Catching Tales". Sou um grande fã desse inglês que desde "Mind Trick" e "Our Day Will Come" ganhou minha admiração.

Em seus álbuns, Jamie sempre mistura jazz com bastantes ritmos, e neste disco não é diferente. Como todo jazzista dos "novos tempos", Jamie pega grande influência do pop, o que não quer dizer que seja ruim ou soe pasteurizado, muito pelo contrário. Pode-se dizer que esse é um álbum pop com levadas jazz, ou jazz com levadas de pop?

Enfim, qualquer que seja a definição, nesse disco Jamie Cullum simplesmente arrasa. Iniciando com uma versão belíssima só com piano, baixo e bateria da música "Don't Stop the Music", da cantora Rihanna, a ótima "Mixtape", que detalha todos os gostos do britânico, que como ele mesmo diz na canção, vão desde Nine Inch Nails até Louis Armstrong, as baladas pop "I'm All Over It", "Love Ain't Gonna Let You Down" e "We Run Things", enfim, todo o disco traz uma boa apreciação desse nova geração do jazz, que conta com grandes nomes como Esperanza Spalding, Diana Krall, dentre outros. Boa Audição!



Track List

01. Just One of Those Things
02. I'm All Over It
03. Wheels
04. If I Ruled the World
05. You an Me Are Gone
06. Don't Stop the Music
07. Love Ain't Gonna Let You Down
08. Mixtape
09. I Think, I Love
10. We Run Things
11. Not While I'm Around
12. Music is Through

Jamie Cullum - Don't Stop the Music


Jamie Cullum - Mixtape (Live)


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Site Oficial: Jamie Cullum
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É assim que se pronuncia Lynyrd Skynyrd

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O que falar deste álbum? Na minha opinião é um dos mais completos álbuns por que contém baladas incríveis, riffs extraordinários, músicas com um peso impressionante do trio de ferro Gary Rossington, Allen Collins e Ed King e fecha com a que eu considero a melhor música de todos os tempos. De começo, temos a irreverência de Ronnie Van Zant fazendo a contagem e chamando os ouvintes pra divertida I Ain't the One, que, como a maioria das canções de Southern Rock, falando da conquista de mulheres.

Depois de "I Ain't the One", temos a balada carregada de sentimento que tem até um lindo solo de e até uma parte orquestral no meio da música Tuesday's Gone. Bem depois, temos a interessantíssima, e com um riff cheio de groove, Gimme Three Steps que, segundo Ronnie Van Zant, conta uma história de um rapaz que estava dançando com uma moça num bar e o marido/namorado sacou sua arma e foi pra cima dos dois querendo matar o rapaz. E o que ele pede humildemente? "Won't you give me three steps / Gimme three steps towards the door?".

Logo depois, vem uma das músicas mais edificantes que já escutei. Simple Man foi escrita logo depois da morte da avó de Van Zant, onde os músicos se reuniram e começaram a escrever os conselhos que suas mães lhe deram. Em relação a música, é incrível o crescimento do ritmo e dos incríveis riffs de Garry Rossington que realmente emociona, porque uma música que fala para você ser simples, honesto e seguir seu coração emociona. E muito...

De Simple Plan para espetacular Free Bird temos três canções não tão badaladas mas que mostram o poder que a banda tem de criar músicas incríveis. Temos a burlesca Things Goin' On, a acústica Mississipi King, que parece ter sido feita em uma plantação de milho sulista entre o intervalo do almoço, e a hard Poison Whiskey que tem riffs incríveis de Ed King e contam os perigos de se tomar whisky batizado pelo Belzebu (risos)...

E para finalizar temos a faixa que foi considerada o 3° melhor solo de guitarra de todos os tempos pela revista Billboard (por mim ficava em primeiro disparado rs). A simplicidade da letra, que incentiva a você a ser um pássaro livre, sem amarras, sem comprometimentos, aliada a balada bem construída com slide guitar de Rossington, grande contribuição. E quando vem o verso "Won't you fly high oh free bird yeah!" e a casa vem abaixo com um supa-dupa-motherfuckin' solo maravilhosamente construído pelo trio Rossington, Collins e Ed King, você se dá conta (espero eu) que escutou um dos melhores álbuns de todos os tempos e não poderia morrer sem ter escutado. Este álbum consolidou o Skynyrd no rock mundial e acredito eu, que se não tivesse acontecido a tragédia de 77 estaria no hall das melhores bandas de todos os tempos!



Track List

01. I Ain't The One
02. Tuesday's Gone
03. Gimme Three Steps
04. Simple Man
05. Things Goin' On
06. Mississipi Kid
07. Poison Whiskey
08. Free Bird

Lynyrd Skynyrd - Simple Man


Lynyrd Skynyrd - Free Bird


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Site Oficial: Lynyrd Skynyrd
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