quarta-feira, 11 de abril de 2012

O que é realidade aumentada? -- Parte 1

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Finalmente decidi o tema da minha monografia de conclusão do curso Ciência de Computação, que é a integração de realidade aumentada em aplicativos móveis. Para facilitar a minha própria visualização do que tenho que fazer e desenvolver textos mais concisos e claros sobre o assunto decidi fazer esta série de textos. A ideia da monografia é basicamente construir uma aplicação que possa mostrar e gravar pontos de interesse em uma base de dados, além de prover informações sobre estes e montar rotas, como um GPS, na tela do smartphone do usuário. Mas o que realmente é realidade aumentada? Irei dividir este tópico em três posts, uma introdução científica, usos da realidade aumentada e alguns aplicativos pré-existentes para smartphones que incluem realidade aumentada.

Aplicação que constrói objetos 3D através da interpretação de imagens 


Por definição, pode-se afirmar que realidade aumentada é a área em computação que engloba ao mundo real objetos virtuais e nutre o mundo real com informações extras através dessa virtualização. Essa visão é possível através da superposição de destes objetos no contexto real e isso não se restringe somente a este sentido, como por exemplo, englobar miniaturas virtuais de objetos reais na visualização de um aplicativo móvel, por exemplo. Essa área se aplica também aos outros sentidos, como tato, audição e olfato. Basicamente um sistema com realidade aumentada deve ter três características: 

a) combinar objetos reais e virtuais em um ambiente real
b) interagir em tempo real
c) organizar objetos reais e virtuais.

Ela teve início e é derivada de uma área bem maior de pesquisa e desenvolvimento em computação denominada ambientes virtuais, em inglês Virtual Environments (VE), que basicamente insere o usuário dentro de um contexto virtual gerado por sistemas computacionais. Um sistema embarcado em realidade aumentada deve funcionar como uma ponte entre um ambiente totalmente virtual e um ambiente real, dando a impressão que os objetos virtualizados coexistem com os objetos reais. Para tanto, o sistema deve prover informações do mundo real que não são detectadas diretamente e que ajudem o usuário a realizar tarefas de um modo mais simples e prático.

No próxima parte irei explicar algumas aplicações já existentes. Um abraço é até lá...

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